Ondié quieu tô?
Prondié quieu fui?
Janum missinto mais
Janum seimais quem sô
Não existi'um eu
Só essa secura
De árvore morta
Vazia de verde
Só essa semi-vida
Que searrasta,
Hora querendo viver,
Hora querendo desviver
Esperança que searrepende antes de serrealizar
O sol, que antes fazia verdejar,
Queas vezes torravaos galhos, tiravaa vida
Agora, simplesmente, apagou-se
Sossobrou a lembrancenevoada
Coração morto
Queainda pulsa fraco,
Mas quenão bombeia nada
Passado que jasse foi, que não sepode reviver
Futuro que nunca chega, e nunquexestirá
Um eterno prisioneiro desse presente atemporal
É só o que há
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