segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Da incapacidade: o fora do eixo

Prólogo


Porque o rei fazia questão fechada que sua autoridade fosse respeitada. Não tolerava desobediência. Era um monarca absoluto. Mas, como era muito bom, dava ordens razoáveis.

"Se eu ordenasse, costumava dizer, que um general se transformasse em gaivota, e o general não me obedecesse, a culpa não seria do general, seria minha".

Antoine de Saint-Exupéry. O pequeno príncipe.


Ato I

Ser gaivota é
O sonho de todo verme

Ato II
Me incomodo também também com minha má produtividade
Me sinto inútil; incompatível;
Mas acho que, no fundo, eu gosto de não me adequar
Ao ritmo fabril-febril da universidade
Embora doa
Muito me agrada minha escoliose

Poesia de banheiro público (Cabine 2, prédio da graduação do IFCH, piso térreo)

Porcos de classes
Fascistas perigosas
Deus vê as idéias -> Reforma ortográfica
Não cansa
PSTU é um ato de destruição
Todo ato de criação no gramadão, já!
Mudar a forma LGBT
Que as ideias não voltem a ser conto de fadas
Vai tomar no cu, filho da puta
David Bowie já pegou papai noel

Eu escrevi essa merda enquanto cagava
Eu caguei essa poesia enquanto escrevia

Periférico

Trans: borda
Transborda

Estudo: jogo de palavras

T r a n s L u t a
T r a n (s/S) l u t a
T r a n S (l/L) u t a
T r a n s l u t a

domingo, 7 de outubro de 2012