As pessoas se preocupam tanto com a vida
Que se esquecem de vivê-la
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Cada um
Essa poesia é para você
É, você que está lendo
E, também, para você que não está lendo
Você, que é só mais um ser humano
Como qualquer outro
E que, por isso,
É muito especial
É, você que está lendo
E, também, para você que não está lendo
Você, que é só mais um ser humano
Como qualquer outro
E que, por isso,
É muito especial
sábado, 18 de dezembro de 2010
Para Maria Guellä
Aquela parecia uma cidadezinha qualquer
Dessas onde se ouve os sapos coaxarem à noite
E onde as estrelas brilham no céu
Mas tinha algo que a tornava especial:
A cidadezinha, vejam só, tinha uma estrela só pra ela!
Uma estrela que a tornava a mais bela das cidades
Uma estrela chamada Maria
Dessas onde se ouve os sapos coaxarem à noite
E onde as estrelas brilham no céu
Mas tinha algo que a tornava especial:
A cidadezinha, vejam só, tinha uma estrela só pra ela!
Uma estrela que a tornava a mais bela das cidades
Uma estrela chamada Maria
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Para a amiga Mariane
Eu conheci o Sol.
O Sol era pequenino e magrinho
O Sol tinha cabelos escuros e lisos
O Sol ria-se de tudo e de todos...
Seu calor era confortável, como um abraço
Seu brilho era intenso e alegre, como um sorriso.
O Sol deixava os dias mais felizes.
O Sol era pequenino e magrinho
O Sol tinha cabelos escuros e lisos
O Sol ria-se de tudo e de todos...
Seu calor era confortável, como um abraço
Seu brilho era intenso e alegre, como um sorriso.
O Sol deixava os dias mais felizes.
sábado, 6 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
Funeral
Oh! Morreu a formiguinha!
Todas as outras formigas reunem-se em volta do corpo
E oram por sua alma
Depois, vão-se embora...
A vida continua.
Todas as outras formigas reunem-se em volta do corpo
E oram por sua alma
Depois, vão-se embora...
A vida continua.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Entrelinhas
Eu queria escrever...
Queria mesmo
Mas não me vem nada à cabeça
Então não escrevo nada
Tudo bem.
A verdadeira poesia está no branco do papel
Queria mesmo
Mas não me vem nada à cabeça
Então não escrevo nada
Tudo bem.
A verdadeira poesia está no branco do papel
Poesia pré-suicídio
Humano
Desprezível humano
Desonroso humano
Desastroso humano
Oh, pomposo humano!
Que monta sobre os cavalos
Carrega de peso os jumentos
E explora teus próprios irmãos
Tu és pútrido
Mórbido
Sórdido
Tu és humano
Desprezível humano
Elegante humano
Que, com a pena, faz injustiça
Com a espada faz a rixa
E um vigarista
Reza a missa
Humano
Por que não bota uma corda em teu pescoço?
Por que não vai embora?
A janela é logo ali
Livre humano
Tuas próprias leis te prendem
Corajoso humano
Temes a ti próprio
Sano humano
Que poucas vezes está sóbrio
Humano
Podre humano
Podre eu.
(2009)
Conversa de bar idiota de 2008 que só tem esse nome porque não dei outro nome
– Oi.
– Oi.
– Como vai?
– Vou nada e você.
– Nada também.
– Noite fria não?
– Não tanto quanto sua alma.
– De acordo...
– Você bebe bastante!
– Estou afogando as mágoas em vinho. Mas... Você também bebe muito!
– Estou me afogando em minhas loucuras.
– Pelo jeito essa garrafa não vai acabar nunca...
– Certamente não.
– Posso beber um gole?
– Você não vai querer experimentar.
– Claro que vou, dá um gole aí.
– Beba de sua própria garrafa.
– Que garrafa?
– Essa na sua mão.
– Puxa, ainda não tinha visto. Vou beber agora mesmo.
E os dois se afogaram em loucuras, entraram em coma e lá viveram pela eternidade.
(2008)
Correndo
Correndo, corro a mão pelo corre-mão
Na escada por onde sempre corro
Corro, como correm as horas
E as horas correm como correm os dias
E corre a dor em meu coração
De ver como corre o tempo
Corre o tempo
Pelo corre-mão da vida
O corre-mão por onde sempre corro
(2008 ou 2009, sei lá)
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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